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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Festival de Teatro de Curitiba 2011


Risorama é campeão de audiência no Festival de Curitiba



Proposta do stand-up comedy é mostrar situações do cotidiano das pessoas de uma forma divertida


Reportagem Guilherme Magalhães

Edição Maria Eduarda Simonard



Divulgação



Diogo Portugal, humorista e criador do Risorama, se apresenta no Festival de Curitiba 2011



Em pé - daí o termo stand-up -, sem acessórios, sem caracterização. Somente a fala, escrita pelo próprio comediante através de observações do cotidiano. E com ela, a habilidade de colocar um sorriso no rosto de cada espectador. Esse é o cenário de um espetáculo de stand-up comedy, ou o chamado humor de cara limpa. No Festival de Curitiba, esse tipo de comédia marca presença através da mostra Risorama, cujos ingressos são dos mais disputados pelo público.


O comediante curitibano, criador e curador do Risorama, Diogo Portugal conta que ao criar o evento, há oito anos, sentia falta de um núcleo de humor dentro do festival. “Criamos o Risorama como um evento paralelo e independente, mas ele acabou tomando uma proporção muito significativa dentro do festival”, diz.


Portugal fala que a comédia, no geral, está em alta em todo o país. Há alguns anos era o humor representado por personagens e agora é a vez do stand-up comedy e dos grupos de improviso. “Daqui a pouco vai ser outra coisa, mas o importante é que seja sempre engraçado, pois é isso que irá atrair o público”, completa.


Para o comediante Rogério Morgado, a simplicidade do gênero é a razão do enorme interesse do público pelo stand-up. “Não usamos nenhum tipo de figurino ou fantasia, somos nós mesmos. O público se interessa porque muitos já viveram as situações comentadas por nós e, por isso, a identificação é muito grande”, conta Morgado, que também apresenta seu show no Risorama desse ano.


O psicanalista e professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Maurício José d'Escragnolle Cardoso diz que a explosão de interesse pelo stand-up está relacionada com a questão de o espetáculo encenar a distância que separa o universal do particular. Segundo Cardoso, “mostrar diretamente a dimensão cômica ou dramática da própria vida comum” é o grande acerto dos stand-ups.


Com o leque de opções de shows crescendo, quem ganha é o público e o comediante, afirma Diogo Portugal. “Curitiba sempre esteve na vanguarda do humor. Depois de São Paulo, somos a cidade que mais tem noites de comédia e uma casa especializada no gênero, coisa que até um tempo atrás só era comum nos Estados Unidos”, fala. Para ele, o stand-up se transformou na profissão do futuro. “O sujeito perde o emprego e vai fazer stand-up”, brinca.


Fonte:Jornal Comunicação/UFPR




2 comentários:

João Brito de Sousa disse...

MEU CARO DI,

Viva, como vai.

Venho aqui felicita-lo pela excelente ideia de trazer para o seu espaço estes textos sobre o teatro, a arte da vida.

Tanto que eu gostava de ser actor como o Diogo, dizer coisas lindas às pessas, dizer mensagens envolvidas em carradas de esperança.

Com arte

e talento.

Que é o que o meu amigo Di possui e revela noutras paragens, desenho e pintura,nomeadamente.

Um homem que retracta a vida ama a vida forçosamente. Tenho grande apreço pela sua condição de artista.

Porque é brilhante.

E terno
E meigo
E fraterno
E solidário

Agrada-me estar por aqui.

Por isso voltarei.

Sempre
e com amizade.

Deixo-lhe um abraço de amizade e de muita estima e de maior admiração.

Sou, o

João Briot Sousa

DiMagalhãesArteVida disse...

Olá amigo JHoão é um grande prazer usar este espaço para um bate papo com pesssoas da qualidade cultural de vossa pessoa, espero um dia que sabe estar a fazer uma exposição aí em Portugal que tenho como herança em meu sobrenome Ferreira de Magalhães, e lógico com a presença de meu amigo escritor, abraços.