Risorama é campeão de audiência no Festival de Curitiba
Em pé - daí o termo stand-up -, sem acessórios, sem caracterização. Somente a fala, escrita pelo próprio comediante através de observações do cotidiano. E com ela, a habilidade de colocar um sorriso no rosto de cada espectador. Esse é o cenário de um espetáculo de stand-up comedy, ou o chamado humor de cara limpa. No Festival de Curitiba, esse tipo de comédia marca presença através da mostra Risorama, cujos ingressos são dos mais disputados pelo público.
O comediante curitibano, criador e curador do Risorama, Diogo Portugal conta que ao criar o evento, há oito anos, sentia falta de um núcleo de humor dentro do festival. “Criamos o Risorama como um evento paralelo e independente, mas ele acabou tomando uma proporção muito significativa dentro do festival”, diz.
Portugal fala que a comédia, no geral, está em alta em todo o país. Há alguns anos era o humor representado por personagens e agora é a vez do stand-up comedy e dos grupos de improviso. “Daqui a pouco vai ser outra coisa, mas o importante é que seja sempre engraçado, pois é isso que irá atrair o público”, completa.
Para o comediante Rogério Morgado, a simplicidade do gênero é a razão do enorme interesse do público pelo stand-up. “Não usamos nenhum tipo de figurino ou fantasia, somos nós mesmos. O público se interessa porque muitos já viveram as situações comentadas por nós e, por isso, a identificação é muito grande”, conta Morgado, que também apresenta seu show no Risorama desse ano.
O psicanalista e professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Maurício José d'Escragnolle Cardoso diz que a explosão de interesse pelo stand-up está relacionada com a questão de o espetáculo encenar a distância que separa o universal do particular. Segundo Cardoso, “mostrar diretamente a dimensão cômica ou dramática da própria vida comum” é o grande acerto dos stand-ups.
Com o leque de opções de shows crescendo, quem ganha é o público e o comediante, afirma Diogo Portugal. “Curitiba sempre esteve na vanguarda do humor. Depois de São Paulo, somos a cidade que mais tem noites de comédia e uma casa especializada no gênero, coisa que até um tempo atrás só era comum nos Estados Unidos”, fala. Para ele, o stand-up se transformou na profissão do futuro. “O sujeito perde o emprego e vai fazer stand-up”, brinca.
2 comentários:
MEU CARO DI,
Viva, como vai.
Venho aqui felicita-lo pela excelente ideia de trazer para o seu espaço estes textos sobre o teatro, a arte da vida.
Tanto que eu gostava de ser actor como o Diogo, dizer coisas lindas às pessas, dizer mensagens envolvidas em carradas de esperança.
Com arte
e talento.
Que é o que o meu amigo Di possui e revela noutras paragens, desenho e pintura,nomeadamente.
Um homem que retracta a vida ama a vida forçosamente. Tenho grande apreço pela sua condição de artista.
Porque é brilhante.
E terno
E meigo
E fraterno
E solidário
Agrada-me estar por aqui.
Por isso voltarei.
Sempre
e com amizade.
Deixo-lhe um abraço de amizade e de muita estima e de maior admiração.
Sou, o
João Briot Sousa
Olá amigo JHoão é um grande prazer usar este espaço para um bate papo com pesssoas da qualidade cultural de vossa pessoa, espero um dia que sabe estar a fazer uma exposição aí em Portugal que tenho como herança em meu sobrenome Ferreira de Magalhães, e lógico com a presença de meu amigo escritor, abraços.
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