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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Cenas do bucolismo do Campo

A fazenda - Tela Di Magalhães



Cenas como esta estão cada mais vez mais difícil de se ver, a alegria do campo, o cuidado com os animais, as pequenas plantações, massacradas pelo famoso Agronegócio, faz com que as pessoas mudem para a cidade trazendo o inchaço urbano, estão transformando o campo em deserto, a ausência do camponês, expulso pela mecanização das lavouras, das derrubadas das matas e outros fatores que acabam contribuíndo para o conhecido êxodo rural.

É chegada a hora de um projeto sério para a volta do homem ao campo, da melhor ditribuição da terra, para que a igualdade, a justiça se torne realidade num país com a dimensões continentais do Brasil, para o bem de milhões de brasileiros, que tem sua vocação para o cultivo da terra, aí sim a alegria voltará ao Campo.

Um comentário:

João Brito de Sousa disse...

PARABENS,

Pelo desenho e pelo texto.

Eu conheço bem isso, porque vim dessa área. Nasci de agricultores, reguei os campos, cuidei do gado, conduzi-os na charrua, levei-os ao tanque pela água, puxei da escova e limpei-os.

Conheço tudo da agricultura e por isso sei avaliar a beleza contida nese quadro que magistralmente oferece, mesmo até quem nada percebe ou nunca por lá passou, o que é o encanto da vida do campo.

Muito difícil e trabalhosa,sim. Mas corajosa. A vida do campo exige dedicação, conhecimento, entrega, carinho, amor e por aí fora.

Fazer um negocio na feira anual só o camponês sabe.Aproximando-se do animal que gostaia de adquirir, dá uma palmada nos quadris do bicho e pergunta: Quanto vale o animal ó patrão ? E você o wue acha ? diz o outro ... vou dar mais uma volta. Ouça, diz o segundo, tem aí 200 notas?

Era mais ou menos assim.

A matança do porco, a ida à taberna, o dar devaia, o haja saúde é património cultural do campo.

Deixo um abraço a todos os que contribuíram para tornar a vida mais bela através da arte.

A ARTE

A arte é coisa imanente
Não se compra não se vende
Nasce e morre com a gente

de A. Aleixo, poeta popular português.

João Brito Sousa