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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Livro O Comedor de Papa-terra


O meio artístico ganha mais um Artista, um Escritor de qualidade, na verdade é um bi-artista se assim podemos chamá-lo, artista plástico de formação, graduado em Artes Visuais pela UFGO, e agora enveredando pelos caminhos da literatura, falo do pintor-escritor Félix Ramos de Meneses, autor do romance Comedor de Papa-terra, obra premiada na Bolsa Hugo de Carvalho Ramos em 2004, o citado romance já esgotado, está carecendo de uma 2ª edição tal foi a aceitação do mesmo colocado a apreciação de quem gosta de um bom livro, de uma boa leitura, esta prática que está escaciando no meio da nossa juventude.

Félix nascido na fazenda Fanha no antigo município de Mara Rosa onde um pequeno povoado desmembrou e hoje surgiu o município de Alto Horizonte, na região norte de Goiás, além do dom pictórico Félix tem a facilidade para transmitir para o papel em braco neste seu primeiro romance, a fala mansa do caboclo do interior goiano, é um regionalismo rico em gramática tipicamente incontrada com a prosa da gente simples das cidade interioranas.

E o escritor não para de escrever , já tem novo romance editado, mas que será para uma segunda análise , agora o outro lado artístico deste jovem escritor, que é a combinações das cores está parada, pois o ato de escrever o domina, tal a sua facilidade de criar as prosas, os diálogos, os causos que prendem a imaginação do leitor.

Ao ler o Comedor de Papa-terra, voltei a vidinha da minha infância lá na cidade de Goiás, a convivência com a vida pacata onde o tempo parece não querer passar, sem os stress da cidade grande, esta tranquilidade é um descanso encontrado nas andanças pelas frases do Comedor de Papa-terra, um romance agradável, recomendado para um reflexção deste nosso mundo dominado pela ganância do bicho homem, onde se destroem as florestas, os rios, e que talvez um dia a Papa-terra só será vista em livros.

E os Escritor está escrevendo já um terceiro romance, e a pintura está ficando de lado, ele fala de pintar, sempre diz que em meados de agosto vai entintar uma tela, não se sabe qual ano.
Di Magalhães
Curitiba, 07 de julho de 2010

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